18 de ago. de 2007

Levantou-se. O dia estava úmido, o céu cinza e a chuva caía sutilmente. Não era um dia qualquer, era um dia estranho.

Sentia-se inexplicavelmente feliz, como uma criança a descobrir as novidades do mundo, como aquela criança prestes a pegar sua mágica de algodão.

Numa epifania súbita descobrira que não deveria procurar a pessoa ideal e sim esperar o tempo ideal. Finalmente compreendeu que essa pessoa era ela mesma.

Sorriu. Não estava apaixonada, não havia ganhado na Mega Sena, ninguém elogiou seu cabelo, mas ela abriu um vasto sorriso, intermédio de uma gargalhada. Como podia se sentir horrivelmente feliz? Vestiu sua melhor roupa, levantou a cabeça e saiu.

ELE não conseguia entender o que acontecera. Percebeu quando ela chegou radiante à empresa naquela manhã. Caminhava com andar seguro e ostentava um sorriso.

Conhecia aquela mulher. Não era sua colega de trabalho com quem trocava duas ou tres palavras ao longo do dia? Mas por que aquela expressão quase culpada de felicidade?

Com certeza não era ela, que sempre olhava para o chão dentro do elevador. Ficou interessado. O que ela escondia?

Sentiu-se extremamente inseguro. Será que tinha uma nova paixão? Por isso estava tão feliz? Decidiu arricar.

Convidou-a para um almoço... um jantar... um filme... uma viagem...

Apaixonaram-se... o que não quer dizer que viveram felizes para sempre. Mas você se importa?

O importante é que viveram.

Um comentário:

Anônimo disse...

NUm acredit nisso sua vendida rs...
eu vi um anuncio do adsense no seu blog rsrs ! vc aprende rapido heim rs..