26 de set. de 2007

O Bilhete


Não escrevo pra contar os fatos, escrevo bilhetes curtinhos que ficam guardados na minha agenda.
Eles não são de amor, são de incertezas.


De hoje em diante, venderei pedaços de sonhos. O preço? Solidariedade.

22 de set. de 2007

A troca

Estou sofrendo de albinismo mental, ou melhor, prefiro chamá-lo de hiato criativo. Talvez isso seja causa de uma crise intensa da leitura compulsiva. Ando lendo demais, ouvindo demais e deixando a minha mente cheia de coisas. Conclusão: nada de original poderá surgir.

Algumas coisas são tidas como impossíveis, mas daqui pra frente eu prefiro acreditar que elas são alcançaveis... prefiro dizer que nada é em vão e que as coisas melhoram com o nascer de um novo dia.

Sim, eu ainda prefiro acreditar na humanidade que dar o mundo por perdido.


Hoje eu troco a sua dor por um pouquinho da minha esperança. Quer arriscar?

19 de set. de 2007

Uns dias


Estive fora uns dias, numa onda de trabalho que chegou... e foi muito bem-vinda.

Encontrei novas forças para continuar um caminho árduo. Parando pra pensar, essa vida não é nada fácil. Mas também não é tão difícil como dizem. Acredito que o essencial é botar muito amor no coração e ir em frente, sempre!

Ah, esse discurso de amor e "siga em frente, companheiro" já tá se tornando algo muito monótono e abordado em diversos lugares desse mundo bloguístico. Entretanto, sei que não seria nada interessante travar um debate sobre o certo "senador alagoano".

Eu queria mais, além.

Quem sabe um dia, quando eu passear pelo Expresso Oriente e perder a conta de quantas pessoas não passam por ele também, eu possa teorizar sobre qualquer assunto que não seja esse inesgotável amor.

Quem sabe um dia eu possa contar as novas frutas que provei, a vertigem que senti...

É, um dia eu te procurarei e irei me confessar... só espero que esteja sozinho, após os dias que ficarei fora.

"Eu tive fora uns dias, eu te odiei uns dias... eu quis te matar."

14 de set. de 2007

Sufoco

"Escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, talvez a minha própria vida."

Escrever é essencial ao meu entendimento. Escrevo para expressar o que passa dentro de mim. Quero perdoar o que me foi dito e feito.
Escrevo para tentar relatar a delicadeza de Deus; como um pingo único de água a cair do céu e esbarrando certeiro em minha face.

Deus existe e não é com uma 'bofetada' que ele nos mostra o que precisamos ver, é com uma folha de árvore que cai e toca suavemente os cílios da gente.

Escrevo o amor que senti, as lições que levei e as lágrimas choradas.

Perdoar, amar o próximo e oferecer a outra face.

Escrevo a minha incompreensão e a minha intolerância.

Escrevo palavras únicas e imortais.

11 de set. de 2007

Querer


Parando pra pensar, o que importa aquilo que a gente queria ser quando criança? Para mim, já é muito pouco aquele sonho infantil.

Há uma constante semicrise. Realizar novos projetos, prosseguir com o que conquistei? Sacrificar prazeres para alcançar sonhos? Já não sei pensar nas coisas lógicas que a vida me propõe. Eu quero mais. Eu vou além.

A natureza humana já não me basta. Quero transceder; quero ter o peso da música, não ser mais matéria. Quero mais do que imaginei para mim.

Na verdade, seria mais útil contentar-me com o que possuo e possuir o que é alcançável. Mas não, quero o inatingível, quero buscar a perfeição. Criar sonhos em cima de sonhos.

Só agora percebi que a gente não pode contruir casas em cima das nuvens.

Por que não lembrar que logo é tempo de chuva?

Sim. A chuva...

10 de set. de 2007

A vida é um soco no estômago

Com o tempo, a gente aprende que pode solucionar situações adversas da mesma forma ou que as situações semelhantes nem sempre têm a mesma resolução.
A verdade é que a vida come a vida e eu não posso fazer nada contra isso.
Tentamos mudar algumas coisas e tornar um rumo certo, mas a vida não deixa, ela nos leva a nocaute, nos derruba...
Quando você leva um tombo, fica atento ao chão para não levar outro. O problema disso é que, olhando para o chão, você perde a oportunidade de ver a paisagem ao redor. E a mesma coisa acontece com os relacionamentos. Mesmo que você esteja calejado, não deve deixar de se "doar".
Um dia após a decepção, você deve acordar e pensar: "hoje é o primeiro dia de minha vida: nasci."
E eu irei até onde o ar termina, até onde o vácuo faz a curva. Irei aonde meu fôlego me levar. Será que ele me leva a Deus?
Acho que o melhor negócio ainda é não morrer. Morrer é insuficiente, e não completa. É, quero chegar até Deus, pois ainda acredito na iminência da vida no mundo e no amor sem razão.
Mas por que fui me lembrar que a gente morre?
Prefiro não esquecer que por enquanto é tempo de morangos.
Sim?!

9 de set. de 2007

Pai, me ensina a ser palhaço?


Pra começar a semana num clima descontraído, resolvi colocar nariz vermelho e levar adiante toda essa piada que se tornou minha vida amorosa desde que me fiz solteira, [no 3º ano da faculdade] há uns 2 anos atrás. Eu não estou falando de uma comédia romântica hollywoodiana e muito menos de um conto de fadas, por que os dois, no fim, sempre acabam com "Felizes para sempre".

Eu não tinha medo de amar e mais amar, mesmo que depois eu precisasse sofrer, chorar e mais chorar. Não, eu tinha coragem de enfrentar todos os problemas e passar por cima de todas as crises existenciais. Hoje não tenho mais. Com 18 anos você vende seu amor à preço de banana. Conforme passa o tempo, seu amor se torna valioso demais para sair por ai esbajando aos babacas de plantão. Seu amor - próprio vale muito.

Às vezes, a vida apronta umas e outras e a gente nem sabe pra onde correr. O negócio é olhar sempre em frente, a menos que esteja à beira de um precipício. Se o caso for esse, dê um passo atrás, não custa nada. Ou custaria sua vida.

Amor com amor se paga e não me ofereça nada menos que isso.

Beijos.

4 de set. de 2007

4 In The Morning - Será que vale a pena?


Nunca fui muito de gostar de música pop, principalmente música de cantores pré-fabricados. Mas, um dia desses entrei num site que não me recordo e ouvi "4 In The Morning", da Gwen Stefani. Gostei.





No clipe, a Gwen tá parecidíssima com a Marilyn Monroe, que é um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.

"4 in The Morning" fala sobre os assuntos que conhecemos bem: Um relacionamento não definido, fazendo a moça sofrer por estar apaixonada.Você não passou por isso? Quem não passou, "atire a primeira pedra".

A canção pop, escrita por Gwen Stefani e Tony Kanal para o segundo álbum solo de Stefani, The Sweet Escape (2006), foi insipirada em uma balada da década de 80 que Stefani escreveu enquanto estava namorando e após terminar com o colega de banda do No Doubt, Tony Kanal. Stefani considera "4 in the Morning" sua canção favorita do álbum The Sweet Scape.

"I´d give u everything that I am
I´m handin over everything that I´ve got
Cause I wanna have a really true love
Don´t ever wanna have to go and give you up
Stay up till four the morning and the tears are pouring
And I wanna make it worth the fight
What have we been doing for all this time
Baby if we´re gonna do it come and do it right."


(Tentei postar o vídeo aqui, mas o blog não funcionou, então, lá vai o link:)

Será que vale a pena? Independente disso, a gente nunca vai aprender, não é mesmo?