19 de out. de 2010

O fim das borboletas

Nós temos inumeras maneiras para resolver as coisas, mas por mais que tentemos descobrir a melhor, escolhemos a forma mais errada. Não que gostemos do que é errado, talvez a gente pense qe seja realmente a melhor maneira. Entretanto, ao fim do dia, a gente percebe que tudo não passou de um grande equívoco.

Podemos ter tudo nesta vida, já dizia "The Secret". Só não podemos apagar o passado.

O passado deixa muitas marcas. Essas arcas, ou melhor, cicatrizes, fazem parte de nossa história. Elas são o que nós somos. O nosso maior erro é tentar apagá-las. Nós não temos como fazer isso, se você tira a casca, ela sangra e, no fim, independente de mexer nelas ou não, elas ficam na pele, marcas inconfundíveis.

Então, o que a gente pode fazer para ser melhor? Tentar não repetir os antigos passos. Tentar se alguém melhor a cada dia.

É complicado falar o que deve ser feito. Na verdade, a gente demora pra aprender. E isso nos faz tolos, porque a gente sempre acha que não vai cair no mesmo erro.

Todos nós temos experiencias que marcam e, nem sempre, nos orguhamos delas. Nós somos enganados, tornando-nos descrentes. Temos medo de assumir quem somos, medo de ofuscar quem somos. A gente demora pra descobrir o que procura, demora pra formar conceitos. A gente demora (e erra a hora) pra deixar alguém entrar em nosso coração. E quando a gente percebe, já é tarde demais.

Ninguém gosta de omissão. Mas todo mundo omiti algo de alguém. Todo mundo tem aquele segredo que ninguém sabe. Entretanto, uma hora, nós podemos sentir o "amor" brotar.

Sempre falei sobre amor. Acredito nele em diversas maneiras. Entretanto, há um amor comum a todos, aqueles que todos procuram.  Eu o escolhi, sem poder ter. Hoje, abdico este amor, nego a dor que sinto, desisti de consegui-lo para que ele possa ser feliz. Não há como esquecer.

O que me conforta é saber que a escolha foi dele. E eu não sou responsável por qualquer arrependimento.

Se acredito que possa amar novamente? Acredito. Pode ser que não seja do mesmo jeito, mas serei feliz também. E por enquanto, só resta esperar que as borboletas percam suas asas e morram; até que um novo casulo se rasgue e traga à vida uma bela e colorida e nova borboleta.

2 comentários:

Patrícia disse...

Liiindo :D

Lólli disse...

Ao ler pude sentir todos sentimentos que expressou, principalmente pq conheço a situação. Lindo Nata! Saudade