16 de mar. de 2010

Tv shows

Nunca fui adepta a séries televisivas, principalmente quando elas são a sensação do momento. Entretanto, de um ano pra cá, escolhi algumas para treinar meu pobre inglês (o que surtiu grande efeito, diga-se de passagem). Dentre elas estão: “Grey’s Anatomy”, “Gossip Girl”, a queridinha da América “Friends” e a poderosa e quarentona “Sex and the city”.

Por algum tempo fiquei em frente a Tv, acompanhando a vida maluca de Rachel, Ross, Monica, Chandler, Phebe e Joey. E, no último episódio, me senti como uma criança sem seu doce predileto. Foram boas 10 temporadas, vividas com emoção, choro, gargalhadas e o “Central Perk”.

“Grey’s Anatomy” e “Gossip Girl” são as séries da moda, o que não tira o mérito delas. Na primeira, muito sangue e adrenalina correm nas veias. Ficamos extremamente tensos enquanto nossos heróis estão dentro de uma sala cirúrgica, no Seattle Grace Hospital. Torcemos absurdamente para que sobrevivam à vida em preto e branco, solucionando seus problemas afetivos.

Já em “Gossip Girl”, temos uma série tipicamente fútil, que nos mostra a moda, a vida e a podridão da high-society yankee. São adolescentes [?] que vivem no metro quadrado mais caro de New York – o Upper East Side de Manhattan – desfilando altivamente com seus cabelos sedosos, um Chanel cobrindo os corpos esguios e aquele desejado D&G (que nosso bolso não pode comprar) nos pés!

E, embora eu tenha ouvido muitas críticas a respeito, “Sex and the city” foi uma das séries que mais me surpreendeu. Carrie e suas amigas são legítimas nova-iorquinas, elegantes, bem sucedidas, mas que vivem à procura daquilo que toda mulher [de qualquer parte do mundo] procura: o verdadeiro amor. Ao fim das 6 temporadas, questionando-se sobre suas escolhas, medos e opiniões, finalmente encontram a felicidade, percebendo o que importa realmente.

Ontem, enquanto assistia ao trailler do segundo filme, sequência da série, uma música me chamou a atenção. Empire State of Mind é o nome da música. E, parando realmente pra pensar, devemos dar o braço a torcer e afirmar que New York é o lugar onde as coisas acontecem. Mas isso é assunto para um próximo post.


5 comentários:

Thiago Augusto" disse...

eu gosto de séries.

law & Order - Special Victins Unit é a minha favorita;

Mas também gosto de House, Law & Order (o que não é o SVU); Glee e etc... :)

assim que eu terminar de ver as dez temporadas da minha, vou baixar house e depois Sex xD

Enfim... o inglês melhora né?

Luiz Mussio disse...

Não acompanho mais séries, sempre curti Friends e principalmente Seinfeld. Mas hoje em dia o estilo de vida desses "enlatados" se mostra cada dia mais vazio de sentido. Recomendo a você desligar-se das séries por um tempo e ler "O amor líquido" do Zygmunt Bauman, ele me deixou perplexo, triste e ao mesmo tempo explicou que muitas das nossas frustrações e anseios não correspondidos são culpa da nossa modernidade, dessa vida em que nos conectamos as pessoas e não mais criamos laços, que são muito mais dificeis de iniciar, manter e cortar, mas davam sentido e segurança as nossas vidas.

grande beijo...já conheço seu blog a algum tempo, continuarei lendo seus posts

Anônimo disse...

Eu nem mesmo tenho tempo pra mim, pra escrever sobre política, direito e sobre a sociedade, mas encontro tempo pra me imiscuir nos teus pensamentos...mas deixarei isso pra minha reflexão noturna.

Antes de entrar no mérito da postagem, gostaria fazer uma breve correção à respeito do Bauman: ele não trata da modernidade (o que semanticamente é impreciso, por conta de ter acepções diferentes, mas creio que o Luiz falou no sentido mais leigo, significando contemporaniedade), mas sim da pós-modernidade, da liquidez e dificuldade de definição da relações, tendo em vista o descolamento do projeto moderno (filosófica e politicamente falando), é, assim, um estado do momento atual, expressão da interpenetração dos conceitos e, portanto, de sua total subversão, bem como do fim das grandes temáticas.

Agora, voltando ao tema que a Fleur-de-lis trabalhou neste post.

Eu sou um crítico de séries, elas expressam parte da cena cultural, e, mormente no caso estadounidense, somente os aspectos e vivências daquelas mesma sociedade.

Assim, torna-se uma espécie de "rolo compressor" das experiências de outros povos, de venda, no total sentido, dos valores e dinâmicas de outros povos.

Por mais que possam guardar alguma crítica, funcionam como sublimadores de estilos de vida fúteis e vazios.

Impõe sua estética à nossa cultura, fazendo-nos desprezar o que nos é mais caro.

As coisas acontecem onde queremos, não onde nos forçam a crer que aconteçam. Valorizemo-nos.

Vanessa M. disse...

Eu sou doida, doida varrida por Sex and City. Ontem, fui no cinema vê um filme e não é que já tava tendo propaganda do filme de Carrie e as meninas? Tou doida pra ver.
Sabe o que me encanta mais na série? é que não é apenas um filme de mulherzinha qualquer, mas que mostra o valor de uma amizade, do apoio.
tiro o chapéu pra sex and city!

Beijo



ps: aguarde que o post deve sair \°/

Marcela disse...

I AM SOOOOOOOOOOOO CRAZY ABOUT SEX AND THE CITY! OHHHHHH MR. BIGGGGGG

ja assisti o filme milhoes d vezes e nao me canso! contando os dias para o segundo...

xoxo