Apoiadas nos meus ombros
Iluminam os escombros
Da nossa última guerra...”
Guerra: sf. 1. luta armada entre nações ou partidos; conflito. 2. Expedição militar; campanha. 3. A arte militar. 4. Oposição.
(Mini Aurélio, 6ª Edição Revista e Atualizada)
Guerra deveria ser o nome disso que nós vivemos e deveria ter como sinônimo os nossos nomes, afinal vivemos em conflito necessariamente.
Necessidade é o que sentimos um do outro, tanto para o AMOR, quanto para o ÓDIO.
É nesta guerra incessante que criamos cicatrizes na ALMA.
Nossas ARMAS são artefatos poderosos, que podem levar à morte se o projétil atingir nosso mais frágil elemento: o ORGULHO.
Seus guerreiros não me conhecem. Eu LUTO sozinha contra o seu exército.
E, com todas essas certezas, seguimos fazendo escombros, matando, a cada dia, o mesmo soldado cansado de tentar apaziguar a situação: o AMOR.
MATAMOS O AMOR ONTEM.
MATAMOS O AMOR HOJE.
MATAREMOS O AMOR AMANHÃ...
... até que só nos restem as feridas abertas, porque sinto que nem as palavras, armas enferrujadas, restarão em nosso arsenal.
“...Seu amor seca hidroelétricas
Corrompe os melhores diáconos
Seu amor esquenta os átomos
E rompe com a minha métrica...”
23 comentários:
Desculpe-me, mas: pu-ta-que-pa-riu!!! que poemas, que idéias, que maravilha de sintaxe e de semântica...
Sim, vivemos em conflitos e em guerras, com breves momentos de paz, para nos alimentarmos para as batalhas que ad-virão...
Magnéticos são teus textos
Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal
Nem há amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio,
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer
E a guerra enfim a paz vencer
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal
Nem há amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio,
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor
Na flor que nasce do amor
Na flor que nasce do amor
Na flor que nasce do amor
(Samba de Amor e Odio - Roberta Sa)
* Perfeita esta musica, perfeito teu texto.
Se cuida e fica com Deus, beijo!
=D
Cara belíssimo post, de tão poétcio me faz sentir um saudosismo do patriotismo infantil sem senilidade sem guerra, aquela parada de amara a pátria que os corruptos se encarregaram de desmistisficar e acabar com o tempo... paramos de exaltar nosso país! sei lá...linda, aliás linda mesmo, adorei seu blog, fui clicando aqui e ali e medei bem leitiura de primeira visual arrojado e uma linda dama postando...parabéns, e deixo pra ti:Não há guerra eterna e nem paz duradoura. Não há morte sem vida.Não somos animais irracionais, somos humanos. "È preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. porque se você parar pra pensar: a verdade não há!"(renato Russo)
Olha, essas suas palavras dariam uma música, hein? rsrs
Comentário sobre a citação do Skank: The Best!
bjs!
A-MO essa música! Adorei tbm vc a ter citado! Sobre o post... é absurda a nossa capacidade de machucar e de se deixar machucar, mesmo querendo se defender. Lindo post. Bkas
BRAVO. simplesmente isso pra sua postagem :)
P.S.: como curar feridas?
Brabo mesmo é lutar sozinho nessa guerra aí...
Beijo, Ná!
ah não!
eu declaro guerra a isso aí
imagina só matar o amor, não não não!
=)
E tudo pra não ferir o orgulho... O amor é mesmo muito nociso quando desmedido.
BJS, Ná.
Concordo plenamente com a tua definição, bem inteligente e realista.
Beijão!
Acho que acordar diariamente e decidir viver já é uma guerra. Pode ser uma guerra civel, ou fria, mas de qq forma, para dissipá-la nada melhor do que a paz, principalmente a paz q vem de dentro de nós mesmos.
Só assim saberemos pintar nossos céus de cor de rosa.
Só passei pra dar um alô.
Sabe tempo pouco, mas carinho muito ^^
Beijundas
Frágil e palpitante luz
A beleza é feita de ternos murmúrios
A voz quebra a quietude do silêncio
A chuva leva a terra ao encontro dos rios
Não há fracassos no sonho
Caminhei nas nuvens para te ver do alto
Abri os braços ao relâmpago
Desci à terra, senti nos pés o frio basalto
Vem comigo escolher o caminho
Mágico beijo
Este post me fez lembrar
EU MORRERIA POR VOCÊ
NA GUERRA OU NA PAZ
EU MATARIA POR VOCÊ
SEM SABER DO QUE SOU CAPAZ
PAPAPAPAPAPAPAPA
*.*
Ei, moça, tem presente pra ti lá no NOSSO LINK. Passa lá depois.
BJAO.
Sem palavras, amei todos os versos e "adversos"...otimo.
lembrei de um trecho de uma música (só pra variar), mas acho q tem a ver:
"Não temas, minha donzela
Nossa sorte nessa guerra
Eles são muitos
Mas não podem voar"
Resumindo: não tema a guerra contra pessoas, situações ou coisas que não sabem voar, querida! vc terá sorte e sairá vitoriosa!
bjksss
É verdade, estamos em uma costante guerra. E o pior é que o ser humano tem armas sentimentais muito mais fortes do que qualquer bomba atômica.
Espero que isso um dia mude. =x
Adorei seu blog.
Beijo.
E vc me surpreende a cada dia... textos profundos, delicados e as vezes instigantes demais...
Que tal se proclamarmos um cessar-fogo?
Meu exercito e o seu debaixo de uma tenda feita com a bandeira branca do encantamento literário?
Bjinhos
Adoro quando vc faz esse belo jogo de palavras. Fica mto lindo, mto poético!
Encantado.
(Re)Voltareim muitas vezes.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
hummmm... vc disse que gostou da idéia do cessar-fogo. E a sugestão de nossos exércitos debaixo de uma tenda do encantamento literário?
Minha proposta: Um jantarzinho a luz de velas, um excelente vinho, um bom papo e quem sabe a gente celebra até um tratado de paz...
Bjinhosssss (muitos e repletos de carinho)
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