Encostada à mesa da antiga sala de aula, onde antes era aluna e agora leciona, lembrou-se dos lugares que cada um havia habitado, especialmente ele.
Numa crise nostálgica, lembrou como ele era louro, alto, magricela, narizinho no lugar, brincalhão e todo carinhoso.
Era o que a havia motivado, durante os anos que passaram, a levantar cedo e ir toda charmosinha para a escola. Mas, naquela época, ela não sabia disso.
Acreditava que era uma amiga e achava graça nas brincadeiras do tio contando das vezes em que ele chamava o nome dela nos sonhos. Enganara-se completamente.
Muito tempo depois daquelas manhãs e manhas compartilhadas, ele se declarou, e ela... Bem, ela não soube como reagir.
Mais uma vez, preferiu o medo à história de amor.
Ela não sabe porque relembrou daqueles momentos. Até sentiu vontade de ligar pra ele e perguntar como estava.
Pensou nos jogos de volei em que ele a queria no time, mesmo tendo um tremendo medo da bola. Lembrou das mãos dadas nos dias mais tristes de sua vida escolar; da blusa de frio que ele emprestava quando ela ia pra aula sem; dos conselhos heróicos sobre como não se magoar.
Sentiu saudade das massagens nos ombros na hora do filme; da música arranhada ao violão para ela, da bateria tocando.
Sentiu o gosto dos chocolates, da companhia dele e daquele olhar doce.
Ela sabe que sua amizade por ele nunca vai se apagar.
Ele? Até onde sei, tá namorando [uma chata], pensando em casar e ter filhos.
Talvez ela esteja arrependida por tê-lo deixado passar, talvez esteja apenas curtindo um momento nostálgico que teima em fazê-la sentir falta das coisas que poderia ter vivido e não viveu.
Numa crise nostálgica, lembrou como ele era louro, alto, magricela, narizinho no lugar, brincalhão e todo carinhoso.
Era o que a havia motivado, durante os anos que passaram, a levantar cedo e ir toda charmosinha para a escola. Mas, naquela época, ela não sabia disso.
Acreditava que era uma amiga e achava graça nas brincadeiras do tio contando das vezes em que ele chamava o nome dela nos sonhos. Enganara-se completamente.
Muito tempo depois daquelas manhãs e manhas compartilhadas, ele se declarou, e ela... Bem, ela não soube como reagir.
Mais uma vez, preferiu o medo à história de amor.
Ela não sabe porque relembrou daqueles momentos. Até sentiu vontade de ligar pra ele e perguntar como estava.
Pensou nos jogos de volei em que ele a queria no time, mesmo tendo um tremendo medo da bola. Lembrou das mãos dadas nos dias mais tristes de sua vida escolar; da blusa de frio que ele emprestava quando ela ia pra aula sem; dos conselhos heróicos sobre como não se magoar.
Sentiu saudade das massagens nos ombros na hora do filme; da música arranhada ao violão para ela, da bateria tocando.
Sentiu o gosto dos chocolates, da companhia dele e daquele olhar doce.
Ela sabe que sua amizade por ele nunca vai se apagar.
Ele? Até onde sei, tá namorando [uma chata], pensando em casar e ter filhos.
Talvez ela esteja arrependida por tê-lo deixado passar, talvez esteja apenas curtindo um momento nostálgico que teima em fazê-la sentir falta das coisas que poderia ter vivido e não viveu.
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"A gente tem que entender que diariamente é uma oportunidade pra se jogar
e ser um tanto bem maior."
[...]"E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Lá [si]se dorme um sol em mim maior."[...]
(O Teatro Mágico, Pena)
11 comentários:
Oi Ná!Encontrei seu blog, no Blog da Fernanda (Drapetomania) e já tô me divertindo por aqui. Muito legal seu cantinho!!!!
Linkei, Beijão!
Ná,
Tem muito tempo essa história? Era tipo coisa de adolescente? Aconteceu parecido comigo. E foi coisa de adolescente. Um dia, esqueci a neura e fiquei mais feliz.
Mas de uma coisa, vc pode ter certeza: eles sempre namoram uma chata insuportável, heheheh
Bjo
Olá, vim retribuir a visita e adorei tua casinha virtual viu?!
Este teu post, apesar de bem particular...é bem corriqueiro. Quem não passa por algo assim, não é mesmo??!
Voltarei!
Beijinhos Doces e Bom final de semana
Ah, havia esquecido de comentar: A-D-O-R-E-I o nome do blog!!! Por acaso tu faz química???
Bjus
Se dá saudade??!
Nossa, dá mesmo. Mas, saudade é uma coisa tão boa - eu acho!
Bjs
Quantas vezes a gente faz isso, não? Medo de entregar-se, de mudar toda a história, de não dar certo, de colocar tudo por fim... As vezes parece tão perfeito como está que dá-se o medo de jogar tudo pelo ralo arriscando-se além dessa linha.
Me fez lembrar da música do Lulu Santos, Apenas Mais Uma de Amor. "Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido".
Êta coisa tristonha, mas gostosa essa nostalgia!
ô... é história antiga? deveser né...
que fofa, paixão de adolescente é tudo. a gente morre de medo, sua frio e no fundo quer se arriscar no amor.
não se arrependa, o mundo da voltas.
"falta das coisas que poderia ter vivido e não vivi"
essa frase me tras um vazio de proporções exageradas...mas verdadeiro.
Tardes deitados na grama da pracinha,o sorvete que parece mas gostoso,os abraços quentes em dias frios,tudo isso tras uma saudade,mas a sensação de que podia ter tudo sido diferente,
bjs e adorei seu blog...
puff que foto emo eim uhahua
Sei mt bem como vc se sente... até msm na parte que ELE namora uma chata.
Acho tds nós temos um ELE na vida q vai render para sempre. Nem que seja apenas como uma lembrança.
Bjus e se der, dê uma visitinha no meu blog.
As vezes tem coisas maiores te esperando.....
beijooo
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